Durante a Revolução Farroupilha, que se estendeu de 1835 a 1845, as tropas do governo regencial detinham o controle dos ancoradouros de Porto Alegre e São José do Norte. Com isso, os revoltosos decidiram conquistar Laguna, tomando posse deste território no sul da província de Santa Catarina em 23 de julho de 1839, proclamando a República Juliana.
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| Ruínas do Fortim do Atalaia, 1969. Imagem captada por Wolfgang Ludwig Rau. |
No entanto, em 15 de novembro de 1839, as tropas do Império do Brasil atacaram os revolucionários republicanos, que utilizaram as dependências do Fortim Atalaia, na atual Ponta da Barra, para se defenderem. Apesar de seus esforços, os farrapos foram derrotados e Laguna foi reconquistada pelas forças imperiais.
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| Ruínas do Fortim Atalaia, em 1969. Imagem capturada por Wolfgang Ludwig Rau. |
Mais de um século e meio após o ocorrido, em 1992, o que restou do edifício foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A ruína foi devidamente inspecionada e constatou-se que sua área abrange cento e quarenta metros quadrados, em propriedade privada. Infelizmente, o fortim encontra-se em estado de abandono e a última vistoria do IPHAN constatou que menos de um quarto da edificação encontra-se conservada.
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| Remanescentes do Fortim Atalaia, em 2015. Imagem do fotógrafo Ruy Machado. |
Ao longo dos anos, o edifício foi reformado e utilizado para defender a região devido à sua localização privilegiada. Sua total desativação ocorreu no final do século XIX. A localização da ruína do Fortim Atalaia pode ser visualizada na captura de tela do Google Maps abaixo.
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| Seta vermelha indica a localização do fortim. Captura de tela do Google Maps. |
